quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

25 -12 2013 -Por que os cantores brasileiros gravam poucos discos de Natal?


Olá garotada . Boas Férias e um Natal de acordo com os seus sonhos .Não deixe de ler , descansar e fazer tudo que durante o ano você não o fez e inclusive pratique a sua prática esportiva preferida .

Por que os cantores brasileiros gravam poucos discos de Natal?
Nos Estados Unidos é uma tradição. A partir de outubro, as lojas de discos começam a se encher de álbuns de músicas natalinas gravados por grandes nomes da música pop. Elvis Presley, Mariah Carey, Céline Dion e Rod Stewart estão nessa lista.Que, evidentemente, cresceu em 2013: este ano as novidades incluem CDs de Kelly Clarkson, Susan Boyle, Leona Lewis e Mary J. Blige. Tem até algumas bandas que não combinam muito com presépios ou Papai Noel, como a dupla eletrônica Erasure ou os punks do Bad Religion.E aqui no Brasil? Diga o nome de um artista que já gravou um disco de Natal. Aposto que a resposta será Simone, que lançou "25 de Dezembro" em 1995 e até hoje fatura alto com ele. Mais de um milhão e meio de cópias foram vendidas no Brasil, e outros dois milhões na América Latina com a versão em espanhol.
Simone descobriu um filão, mas poucos resolveram explorá-lo. Claro que há exceções: em 1997, Chitãozinho e Xororó gravaram clássicos de Natal em ritmo sertanejo no CD "Em Família". O Roupa Nova veio com "Natal Todo Dia" em 2011, e a incansável Bibi Ferreira lançou no ano passado o alegre "Natal em Família", repleto de convidados especiais.

CD de Natal de Simone .
Este ano há dois lançamentos importantes. O CD "Natal em Família" (alguém precisa pensar em nomes mais originais) reúne pesos-pesados como Michel Teló, Luan Santana, Gaby Amarantos, Victor & Leo e até mesmo a Galinha Pintadinha interpretando quase que só os títulos mais manjados do repertório das festas de fim de ano.
Bem mais arriscado é "É Natal, vol. 1" (que otimistas!), só com artistas pouco conhecidos do grande público –como Mônica Salmaso ou Lulina– cantando nada menos que 11 composições inéditas (além de "Jingle Bells", ufa).
De qualquer forma, são duas coletâneas. Cadê os álbuns individuais? Nos EUA, até mesmo judeus como Kenny G, Barbra Streisand e Bette Midler já se aventuraram no gênero –com a desculpa de que o Hannukah também cai em dezembro e o espírito da temporada contamina a todos.
Por aqui, salvo os exemplos citados e um punhado de outros, não existe esse hábito. E não é porque não haja potencial comercial, apesar de as vendas de CDs físicos terem despencado também no Brasil.
Desconfio que nossos artistas preferem não misturar arte e religião. Pelo menos os chamados "seculares", já que os ligados à música gospel fazem isto o ano inteiro. E também há a resistência em embarcar num projeto desses só para ganhar dinheiro. Nada menos natalino, não é mesmo?
E assim somos condenados a aturar, entra ano, sai ano, a versão brasileira de "Happy Xmas / War is Over" de John Lennon: "Então é Natal, e o que você fez"



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