Cofundador
do WhatsApp já pediu emprego no Facebook, mas não foi contratado.
Facebook turned me down. It was a great opportunity to connect with some fantastic people. Looking forward to life's next adventure.
O cientista da computação Brian Acton, cofundador do WhatsApp, já foi
rejeitado em uma entrevista de emprego pelo Facebook – a rede social anunciou a
compra do aplicativo por US$ 16 bilhões (cerca de R$ 38,25 bilhões). Em um
tuíte de 2009, mesmo ano em que o app foi criado, Acton escreveu (em inglês):
"O Facebook me recusou. Foi uma ótima oportunidade para me conectar com
pessoas fantásticas. Ansioso pela próxima aventura da vida".
A "próxima aventura" acabou sendo o aplicativo para troca de
mensagens, que acabou se tornando o mais valioso do mundo. Segundo a
"Forbes", Acton tem mais de 20% das ações da empresa e, sozinho,
ficará com US$ 3,2 bilhões (R$ 7,65 bilhões) - por isso, o "não" do
Facebook foi chamado de "o erro de US$ 3 bilhões".
A recusa do Facebook foi em agosto; em maio, o Twitter também havia rejeitado o ex-funcionário do Yahoo, Apple e Adobe ("Fui recusado pela sede do Twitter. Tudo bem. Seria uma longa viagem [para trabalhar lá]"). Sem emprego em uma grande companhia, o cientista formado em Stanford juntou-se a Jan Koum (outro ex-Yahoo) no WhatsApp, que hoje tem cerca de 50 funcionários.
A recusa do Facebook foi em agosto; em maio, o Twitter também havia rejeitado o ex-funcionário do Yahoo, Apple e Adobe ("Fui recusado pela sede do Twitter. Tudo bem. Seria uma longa viagem [para trabalhar lá]"). Sem emprego em uma grande companhia, o cientista formado em Stanford juntou-se a Jan Koum (outro ex-Yahoo) no WhatsApp, que hoje tem cerca de 50 funcionários.
A "Forbes" diz que Koum, 37, tem 45% das ações do WhatsApp
(equivalente a US$ 6,8 bilhões; cerca de R$ 16,25 bilhões). Nascido na Ucrânia,
mudou-se com a mãe para Mountain View (Califórnia, onde hoje é a sede do
WhatsApp) aos 16 anos. Aos 18, começou a estudar redes de computador sozinho –
ele chegou a se matricular em Ciência da Computação na Universidade San Jose,
mas não se formou.
Em 1997, Koum e Acton se conheceram no Yahoo (onde Acton era o
funcionário número 44). Quando a mãe de Koum morreu de câncer, em 2000, foi
Acton quem lhe ofereceu apoio. "Ele me convidada para ir até sua
casa", disse Koum à "Forbes", lembrando que eles esquiavam e
jogavam futebol juntos.
Em 2007, os dois saíram do gigante de tecnologia e tiraram um ano
sabático, viajando juntos para a América do Sul. Na volta aos EUA, Koum comprou
um iPhone e percebeu o potencial da indústria de Aplicativos. Ele registrou o
nome da empresa em fevereiro de 2009, antes mesmo de o aplicativo ter sido
desenvolvido – logo que foi criado, o WhatsApp era usado principalmente por
amigos russos de Koum.
Quando o aplicativo já estava disponível para iPhone e tinha 250 mil usuários, Koum procurou Acton, que estava desempregado e envolvido no projeto de outra start-up. Foi então que o cientista da computação se envolveu com o WhatsApp.
Os dois trabalhavam no desenvolvimento do app em cafés e, em outubro, Acton conseguiu que cinco colegas do Yahoo investissem US$ 250 mil (cerca de R$ 597,4 mil). Com isso, ganhou status de cofundador - sua data oficial de entrada na companhia é 1º de novembro de 2009.
Quando o aplicativo já estava disponível para iPhone e tinha 250 mil usuários, Koum procurou Acton, que estava desempregado e envolvido no projeto de outra start-up. Foi então que o cientista da computação se envolveu com o WhatsApp.
Os dois trabalhavam no desenvolvimento do app em cafés e, em outubro, Acton conseguiu que cinco colegas do Yahoo investissem US$ 250 mil (cerca de R$ 597,4 mil). Com isso, ganhou status de cofundador - sua data oficial de entrada na companhia é 1º de novembro de 2009.
Aquisição
Apesar da compra, o aplicativo de comunicação instantânea e o Facebook Messenger funcionarão de forma separada. A marca WhatsApp será mantida, e a sede da empresa adquirida continuará funcionando em Mountain View (o Facebook fica em Menlo Park; as duas cidades são na Califórnia). Jan Koum, hoje diretor-executivo do WhatsApp, se juntará à diretoria do Facebook.
Apesar da compra, o aplicativo de comunicação instantânea e o Facebook Messenger funcionarão de forma separada. A marca WhatsApp será mantida, e a sede da empresa adquirida continuará funcionando em Mountain View (o Facebook fica em Menlo Park; as duas cidades são na Califórnia). Jan Koum, hoje diretor-executivo do WhatsApp, se juntará à diretoria do Facebook.